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Sintsep-GO estará presente em ato no próximo dia 22, às 9 horas, em frente à Assembleia Legislativa, que reunirá centrais sindicais em Goiás e em todo o país para impedir retirada de conquistas dos mais pobres

Com um verniz democrático, o golpe foi consolidado por meio de um impeachment sem crime. E como era de se esperar, quem financiou a farsa, agora cobra a conta.

Ministros de Michel Temer já defenderam jornada de 12 horas diárias, apoiam a terceirização sem limites, contratos de trabalho em que a negociação com o patrão, muitas vezes a parte mais forte, seja mais importante que a lei, além de mais tempo de trabalho para poder se aposentar.

Um pacote de maldades que só poderá ser jogado no lixo com mobilização e unidade da classe trabalhadora. Por isso, em 22 de setembro, o Sintsep-GO e inúmeros sindicatos, a CUT e as demais centrais sindicais promoverão um Dia Nacional de Mobilização com paralisações, passeatas e marchas em todos os estados. Em Goiás, a atividade ocorre a partir das 9 horas, em frente à Assembleia Legislativa.

As manifestações serão um esquenta para a greve geral que a classe trabalhadora organiza em defesa dos direitos, conforme aponta o presidente da Central, Vagner Freitas.

“O golpe foi contra a democracia, referência de igualdade, justiça social e respeito aos direitos. Foi contra a classe trabalhadora e contra quem mais precisa de emprego decente e políticas públicas. Esse dia 22 será fundamental para acordamos quem ainda não entendeu que o golpe é contra o povo que avançou em direitos e conquistas na última década”, defende Vagner.

“Cabe à classe trabalhadora organizada, de todas as instâncias e poderes, seja do âmbito público ou privado, se movimentar contra este pacote de reformas que faz com que a conta da crise seja cobrada apenas do nosso bolso, com medidas que prejudicarão não somente a nós, mas nossos filhos e netos. Este é um legado que nós não podemos aceitar, seja do governo golpista, seja de outro qualquer”, afirmou o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues.