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Foram retomadas, na última quarta-feira (20), as negociações que envolvem a implantação de um plano de carreira para os servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai). A criação do Plano de Carreira Indigenista vem sendo debatido desde o ano passado. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a dar depoimentos apoiando a criação de uma carreira digna para a Funai. Na reunião, representantes da Condsef, que acompanham desde o início as negociações no setor, auxiliaram no resgate do processo de negociações. Uma proposta aprovada pelos trabalhadores chegou, inclusive, a ser protocolada no Ministério do Planejamento. A Condsef quer que os novos gestores lotados na Secretaria de Recursos Humanos, retomem os debates levando em conta esse acúmulo de debate. A expectativa é encaminhar o plano ao Congresso Nacional ainda este ano.

Por necessitarem de tempo para se inteirar do processo, os gestores do Planejamento estimam que na primeira semana de junho uma nova reunião com a Condsef possa acontecer. Antes, a SRH deve conversar com o presidente e diretores da Funai. O objetivo é definir parâmetros e uma agenda para dar continuidade às negociações a partir desse diálogo interno. Para a Condsef, esta é uma demanda que não será esquecida enquanto não for atendida e por isso, a entidade seguirá cobrando informações do governo sobre como andam essas conversas internas.

Momento de mobilizar
A Condsef espera que a retomada desse processo tenha como resultado a implantação efetiva de uma carreira que atenda as demandas e necessidades dos servidores da Funai. Neste momento, os servidores devem se mobilizar em seus estados e acompanhar o desenrolar das discussões. Essa união será importante para pressionar o governo e mostrar o grau de comprometimento dos trabalhadores do quadro da Funai com a criação de uma carreira que realmente resolva os problemas estruturais existentes no setor. Conseqüentemente, a melhora das condições de trabalho deve gerar um melhor atendimento aos povos indígenas além de controlar de diversos problemas que hoje prejudicam o funcionamento adequado da Funai.

Fonte: Sintsep-GO com Condsef