Com o objetivo de enviar delegados para participar da eleição dos membros titulares e suplentes da coordenação do Departamento Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Condsef/Fenadsef, o Sintsep-GO realizou assembleia geral extraordinária em sua sede administrativa, na última sexta-feira, 17/1.

Conduzida pelo diretor de aposentados e pensionistas do Sintsep-GO, Crescêncio Pinhão de Sena, a assembleia deliberou como delegados titulares os/as seguintes filiados/as: Geraldo Ferreira da Silva (MS), Avanildes Joaquin de Souza (MS), Wilmar Ferreira Lopes (Funase), José Bezerra Vidal (MS), Felipe Lima Neto (FUNASA), Maria das Graças Vieira de Almeida (Funai), Dulce Costa Oliveira(Ifet), Maura Lázara Leão (Ibama), Francisca de Assis Pereira da Silva (Funai),  Beijamim Rodrigues dos Santos (Ministério Agricultura), Ercília Gonçalves R. Tavares (Ministério da Economia), José Roberto Rodrigues da Cunha (Minist. Trabalho) Adaucto Joaquim da Cruz Neto, (AGU).

Como observadores, participarão do encontro: Vilmar Martins da Silva, Vicente G. Ribeiro, Crescêncio Pinhão de Sena, Maria Leci Ribeiro de Oliveira, Dalvina José Magalhães, Ana Ribeiro de Souza e Francisca da Silva Montel. A filiada Maria Dalva Tolentino foi eleita primeira suplente.

O encontro para definir a coordenação do departamento será realizado em Brasília, no dia 23 de janeiro, às 9 horas, no auditório do Sindsep-DF.

Análise de conjuntura
No início da assembleia, o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues, fez uma explanação, na qual relatou aos aposentados e pensionistas as dificuldades que o servidor e o serviço público atravessam no país. “A conjuntura está muito difícil. As reformas do atual presidente visam apenas a retirada de direitos e o desmonte do Estado. Os maiores prejudicados, sem dúvida, são os trabalhadores com menor renda do setor público — praticamente só do Executivo — e do setor privado”, pontuou.
 
“Medidas recentes como a extinção de 27,5 mil cargos federais, a suspensão de concursos nas universidades públicas, a proposta da reforma administrativa, as PECs do pacto federativo (188) e emergencial (186) — além da reforma da previdência e das diversas medidas que deformaram a legislação trabalhista brasileira — vieram, ou estão vindo, para enfraquecer a nossa soberania, desnacionalizar o país e entregá-lo, de bandeja, ao capital internacional. É muito triste tudo isso que está acontecendo, pois nós não estamos apenas perdendo direitos no Brasil, estamos perdendo direito ao Brasil”, ressaltou Ademar.
 
“É muito triste tudo isso que está acontecendo, pois nós não estamos apenas perdendo direitos no Brasil, estamos perdendo direito ao Brasil”
 
“Por conta disso é necessária nossa mobilização, imediata e irrestrita. Agora é vai ou racha, companheirada. Apresentamos um calendário de atividades e queremos contar com ampla mobilização, com a presença de todos os segmentos. Temos que deixar claro nossa insatisfação com este governo e não dar alternativa a ele, senão, a de recuar”, finalizou.