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Sintsep-GO, em parceria com a CUT Goiás, entidades sindicais e movimentos sociais voltam às ruas de Goiânia nesta sexta (31), com uma grande mobilização popular contra as reformas do governo Federal. A concentração será no Coreto da Praça Cívica, a partir das 9 horas

Sintsep-GO, em parceria com a CUT Goiás, várias entidades sindicais e movimentos sociais voltam às ruas de Goiânia nesta sexta-feira (31), com uma grande mobilização popular contra as reformas do governo Federal. A concentração no Dia Nacional de Mobilização será no Coreto da Praça Cívica, a partir das 9 horas.

Com uma caminhada pelo centro de Goiânia, as entidades e organizações querem demonstrar indignação e conscientizar a população sobre os prejuízos que a classe trabalhadora terá com as atuais propostas de Reforma da Previdência e Trabalhista.

“Não podemos permitir isso que o governo Temer está fazendo com o Brasil. Direitos trabalhistas, duramente conquistados, estão sendo jogados na lata do lixo. Estão rasgando a CLT, impedindo as pessoas de se aposentarem com vida, permitindo que empresas e o serviço público terceirizem todos os seus quadros, enfim, é o desmonte completo da estrutura trabalhista, previdenciária e, futuramente, sindical brasileira”, ressaltou o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues.

Terceirização
Outro objetivo da mobilização é pressionar para que o presidente Michel Temer não sancione o Projeto de Lei 4302/1998 que libera terceirização irrestrita no setor privado e em parte do setor público. O PL foi aprovado no último dia 22 na Câmara dos Deputados por 231 votos favoráveis.

O Dia Nacional de Mobilização também é um ato preparatório para o dia 28 de abril quando os trabalhadores devem realizar “a maior greve geral da história brasileira” contra as reformas do governo Temer.

PEC do ajuste
Os servidores da Educação que realizam assembleia geral na Assembleia Legislativa no mesmo dia devem aderir à mobilização. Trabalhadores da Saúde, Federais e da iniciativa privada também estarão presentes. A PEC do ajuste (3548/16) do governo de Goiás que congela os gastos no serviço público por 10 anos também deve se tornar alvo dos protestos.

Na ocasião, o Fórum Goiano Contra a Reforma da Previdência e Trabalhista também vai inaugurar uma tenda na Praça do Bandeirante. O objetivo é esclarecer as dúvidas da população com material informativo sobre os impactos das reformas.

O presidente da CUT Goiás, Mauro Rubem destaca a relevância do ato. “O dia 31 de Março é uma data muito importante para os brasileiros de modo geral. Em Goiás estamos com uma programação bem intensa e o nosso grande objetivo é barrar as medidas que estão levando o povo brasileiro à escravidão. A nossa expectativa é que esse ato seja um passo muito forte para construção da greve geral no dia 28 de abril”.

15 de março
A expectativa é que o protesto repita o sucesso do dia 15 de março quando milhares de trabalhadores e estudantes foram às ruas contra a Reforma da Previdência em todo estado. Só na capital, cerca de 15 mil manifestantes incluindo trabalhadores da Saúde, Educação, Correios, Celg, Saneago, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, entre outros, saíram às ruas exigindo o fim das reformas.

Fonte: CUT-GO (editado)
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