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Nesta terça–feira, 27 de maio, trabalhadores e trabalhadoras representando as mais diversas categorias e ramos CUTistas estarão de volta às ruas das principais capitais do país em uma grande panfletagem nacional.

A atividade, organizada pela CUT e demais centrais sindicais, antecede o Dia Nacional de Mobilização e Luta em defesa da Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salário e pela ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que acontece na quarta-feira, 28, com atos públicos, paralisações, atrasos na entrada e passeatas em todo o país.

Ontem (26), no início da tarde, a CUT e as centrais se reuniram na capital paulista para os preparativos finais das mobilizações. Representando a CUT Nacional, participaram o Secretário de Política Sindical, Vagner Freitas, e a Secretária sobre a Mulher Trabalhadora, Rosane da Silva.

“Queremos reiterar à população que o crescimento e desenvolvimento do país, favorecidos pelo bom momento da economia, podem ser traduzidos em mais empregos, redistribuição de renda, garantia de direitos e ampliação de conquistas. Porém, para que isso seja possível, é preciso que toda a sociedade se mobilize”, afirma Vagner Freitas.

Segundo Rosane da Silva, “as mobilizações têm como objetivo compartilhar à sociedade brasileira a pauta da classe trabalhadora e sensibilizar os parlamentares sobre a importância da aprovação de medidas que representam melhorias efetivas nas relações de trabalho de milhões de homens e mulheres que constroem o Brasil”

Campanha Unificada
A Campanha Nacional pela Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários, encabeçada pela CUT e demais centrais sindicais ganhou oficialmente as ruas no dia 11 de fevereiro, com atos para coleta de assinaturas em várias cidades do país. A ratificação das Convenções 151 e 158 também estão na pauta.

Redução da Jornada de Trabalho: de 44 para 40 horas semanais. Além de gerar mais de dois milhões de empregos, gera saúde e qualidade de vida, já que possibilita ao trabalhador e à trabalhadora, mais tempo para o estudo, lazer, descanso e convívio familiar.

Ratificação da Convenção 151: estabelece o direito à negociação coletiva no serviço público. Contribuirá para a valorização dos serviços públicos, alvo do desprezo e do abandono de políticas neoliberais de sucateamento e privatizações.

Ratificação da Convenção 158: coíbe a demissão sem justa causa, pois estabelece critérios, pondo freio ao desrespeito e à total insegurança vigentes, onde o funcionário é jogado no olho da rua ao bel-prazer do empregador.

Fonte: CUT