mps de reajuste forma de envio ainda nao foi definida
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Ainda não foi dessa vez que o governo garantiu o envio das propostas de reajuste ao Congresso Nacional aguardadas por mais de 350 mil servidores. Representantes da Casa Civil, Ministério do Planejamento e líderes dos partidos estariam dialogando para definir qual seria o melhor instrumento para enviar as propostas de reajuste ao Congresso Nacional. Na última quarta-feira (13), o Planejamento admitiu ao secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, que a publicação de um Projeto de Lei no lugar de medida provisória não está descartada. Caso decida pelo PL, o governo enviaria matéria de urgência urgentíssima. Sem aceitar as mudanças de rumo nesta reta final, a Condsef cobrou a publicação imediata de uma MP para que os reajustes sejam implantados nos contracheques ainda este mês, como havia garantido o próprio Planejamento.
A angústia é tanta que há clima, inclusive, para dar início a uma greve entre os setores que aguardam reajustes. “Os servidores estão motivados a pressionar o governo até o fim, já que estão apenas querendo garantir o atendimento daquilo que havia sido assegurado”, explicou Josemilton. Nesta quarta, lideranças sindicais protestaram em frente ao Planejamento. O ato, organizado pela Condsef e Sindsep-DF contou com a presença de entidades filiadas à Confederação. Do Rio de Janeiro viram representantes do Sintrasef-RJ e Sinfa-RJ, de Minas participou o Sindsep-MG, o Sintsep-BA veio a Brasília representando servidores da Bahia, de Goiás participou o Sintsep-GO e do Mato Grosso vieram representantes do Sintsep-MT.
A atividade política reuniu mais de 250 lideranças sindicais que cobraram em coro o envio imediato de uma MP ao Congresso. A Condsef continua insistindo que não dá para esperar, pois uma demora na implantação desses reajustes pode trazer prejuízos às categorias. Um dos mais temidos é o acúmulo dos reajustes, retroativos a 1º de julho. Com os retroativos, quem deve mesmo fazer a festa é o leão do Imposto de Renda (IR).
“Nosso compromisso e o de nossas filiadas é pressionar o governo à exaustão”, disse Josemilton Costa. “Não vamos dar um minuto de sossego ao governo até que esses reajustes estejam nos contracheques dos servidores que firmaram acordo e esperam ver esse acordo cumprido”, emendou.
Fonte: Sintsep/GO com informações da Condsef