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Além de diversas categorias de servidores já confirmadas, incluindo setores da base da Condsef/Fenadsef que representa a maioria do Executivo Federal, as entidades trabalham com a possibilidade de adesão também de representantes de movimentos sociais e da sociedade civil organizada

Um levantamento prévio feito pelas entidades reunidas nos principais fóruns de servidores federais do Brasil (Fonasefe e Fonacate) aponta que mais de 5 mil devem participar da caravana em defesa dos serviços públicos que acontece, em Brasília, no próximo dia 28. Além de diversas categorias de servidores já confirmadas, incluindo setores da base da Condsef/Fenadsef que representa a maioria do Executivo Federal, as entidades trabalham com a possibilidade de adesão também de representantes de movimentos sociais e da sociedade civil organizada. Além da caravana no dia 28, as entidades participam de uma agenda de atividades que inclui audiência pública no dia 27 e a entrega de ações coletivas ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 29.

As entidades devem entregar um memorial no Supremo questionando a constitucionalidade da EC 95/16 que prevê congelamento de investimentos públicos por pelo menos vinte anos. Essa emenda engessa o setor público, com isso o Estado nega acesso e atendimento público de qualidade à população que dele depende e tem direito. A constitucionalidade da MP 805/17 que aumenta alíquota previdenciária para servidores públicos de 11% para 14% também será questionada.

Campanha contra servidores
O governo ilegítimo está em uma ofensiva contra os serviços públicos que ganhou novo capítulo com a divulgação de campanha que para defender a nefasta reforma da Previdência ataca o que chama de “privilégios” dos servidores. A campanha teria custado R$ 20 milhões e em cerca de um minuto reduz e simplifica a ideia de que a reforma é necessária. Esse reducionismo é perverso e só serve para tentar vender uma ideia mentirosa com intuito de obter apoio da sociedade para aprovação de mais retirada de direitos da classe trabalhadora.

É preciso estar atento a essas armadilhas e garantir a construção cada vez maior de unidade, pois está claro que é a desunião que estão pregando para facilitar essa retirada de direitos. Não podemos e não vamos permitir.

Fonte: Condsef