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Uma solicitação do Sintsep/GO (Sindicato dos Trabalhadores no

Serviço Público Federal no Estado de Goiás), fez com que parlamentares goianos cobrassem do governo Federal explicações sobre a questão que envolve as Indenizações de

Campo, que vem afetando servidores em Goiás. A bancada de deputados do estado deverá pressionar o Ministério do Planejamento, na tentativa de encontrar solução para o

caso. O pedido foi feito durante uma reunião entre a Condsef e a Funasa, nesta quarta-feira (27), intermediada pelo deputado Luiz Couto (PT-PB), e que contou com a

participação de representantes do Sintsep/GO e do Sintserf (Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público Federal no Estado da Paraíba). O encontro serviu para que as

entidades cobrassem, mais uma vez, uma solução para os problemas envolvendo Indenização de Campo.

Na reunião, o coordenador de Recursos Humanos da Funasa voltou a afirmar que o órgão defende a criação de uma gratificação para superar de vez a questão. A proposta

que vem sendo desenvolvida, entretanto, contemplaria apenas agentes de saúde pública e guardas de endemia. Dos cerca de 27 mil servidores do quadro da Funasa, cedidos

a estados e municípios, apenas 22 mil seriam contemplados. A Confederação questionou o que o governo propõem para os 5 mil restantes que, segundo a Funasa, a

princípio, estão desviados de suas funções. A Condsef quer que a Fundação apresente a proposta formal para que ela possa ser debatida com a categoria. A exemplo do que

o Sintsep-GO fez, a Condsef quer que suas demais filiadas realizem trabalhos parlamentares nos estados. O objetivo é ganhar apoio de mais deputados para solucionar de

vez o problema da Indenização de Campo.

A entidade também pede que a categoria permaneça mobilizada. Em seu último encontro, o Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef aprovou a realização de um

ato específico dos servidores da Funasa. A atividade foi agendada para o dia 25 de março e antecede a marcha a Brasília que acontece no dia 26. A intenção é aproveitar

a data para que os servidores do órgão façam pressão na Funasa e nos ministérios da Saúde e Planejamento. “Queremos mostrar ao governo que não estamos dispostos a

esperar mais tempo para ver um problema que se arrasta há mais de uma década permanecer sem solução”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Condsef e servidor

lotado na Funasa.