.

Desde segunda-feira tentando contato com representantes do Ministério do Planejamento, Sintsep/GO e Condsef continuam cobrando retorno oficial sobre o pagamento dos valores retroativos aos reajustes contidos nas MPs 440 e 441. Informações divulgadas pelo Jornal de Brasília da última quarta-feira (17) dão conta de que os retroativos serão pagos em folha suplementar. A informação foi dada pelo secretário de Recursos Humanos, Duvanier Ferreira, a representantes dos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil. Duvanier teria confirmado apenas que a prévia dos contracheques na sexta traria o salário de setembro corrigido com as novas tabelas. As entidades representantes dos trabalhadores seguem cobrando mais informações e defendem, além disso, alterações na MP 441 que prejudicam uma série de categorias, por desrespeito aos acordos firmados. “O cumprimento integral dos acordos é o mínimo que o governo deve garantir”, disse o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa.

A cautela com a espera por uma folha suplementar vem da experiência recente com a MP 431. A medida, que trouxe reajuste para mais de 800 mil servidores civis, mostrou que o pagamento em folha suplementar – que chegou a ser anunciado pelo Planejamento – acabou não se concretizando.

Mais de 1000 emendas apresentadas
Mais de mil emendas às MPs 440 e 441 foram apresentadas no Congresso Nacional. A Condsef espera o anúncio do relator das medidas para dar início a um trabalho com as assessorias em busca de defender e aprovar as alterações necessárias para garantir o cumprimento de acordos firmados com o governo.

Aos representantes das carreiras do Fisco, Duvanier teria dito que vai orientar que todas as emendas enviadas em relatório a ele serão rejeitadas. “A menos que eu observe algum equívoco”, disse em informações publicadas hoje no Jornal de Brasília.

Íntegra dos acordos deve ser garantida
Categorias prejudicadas pela MP 441 estão se mobilizando para cobrar o cumprimento integral dos acordos. “De que adianta negociar exaustivamente se o governo não garante o que foi firmado?”, questionou Josemilton. “Não estamos cobrando nada além do que já havia sido garantido e vamos lutar até o fim para que esse direito seja assegurado aos trabalhadores”, acrescentou.

Fonte: Sintsep/GO com Condsef