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Expectativa é de que a Capesesp pondere as colocações apresentadas pela categoria e recue do reajuste aplicado no final do ano passado

A Condsef encaminhou ao Conselho Deliberativo da Capesesp, no último dia 25, um ofício com proposta de reajuste no Capsaúde considerada viável para os associados do plano. A proposta, feita com o auxílio de estudos da subseção do Dieese na Confederação, está sendo analisada pelo conselho nesta quinta, 27. A expectativa é de que a Capesesp pondere as colocações apresentadas pela categoria e recue do reajuste aplicado no final do ano passado e que levou a aumentos superiores a 200% em alguns casos das mensalidades pegas pelos associados ao Capsaúde. Desde que o aumento foi anunciado, a pressão e mobilização dos servidores em todo o Brasil tem sido fundamental garantindo, inclusive, a suspensão do reajuste para o diálogo em busca da construção de uma proposta alternativa para o reajuste. Além do conselho da Capesesp, também receberam a proposta as patrocinadoras do plano: Funasa e Ministério da Saúde.

A Condsef também está cobrando um posicionamento da Capesesp com relação ao abaixo-assinado com milhares de assinaturas de associados do Capsaúde em todo Brasil pedindo a renúncia do presidente da Capesesp, Cassimiro Borges. O próprio Cassimiro lançou o desafio de que se 2% dos associados ao Capsaúde pedissem sua renúncia que ele acataria o pedido. Depois de entregues as assinaturas a Condsef recebeu uma carta informando que a Capesesp iria auditar todas as assinaturas no intuito de verificar a veracidade das mesmas. A Condsef exige que essa auditoria seja acompanhada também da representação dos trabalhadores. A entidade defende a construção de uma comissão paritária para fazer essa conferência e garantir a lisura e transparência do processo.

É importante reforçar que a mobilização e pressão dos servidores não deve cessar. Está nas mãos dos associados reconduzir seu plano de autogestão ao pleno funcionamento. A Condsef vai continuar lutando para que uma proposta alternativa seja aprovada para o Capsaúde e ainda para que o governo aumente a contrapartida paga hoje a todos os planos de autogestão. A entidade acredita que é possível superar a situação de crise sem que seja necessário que os servidores se desliguem do plano. A expectativa é de que as soluções sejam encontradas e a qualidade e eficiência nos atendimentos à saúde dos servidores e seus dependentes seja reestabelecida e assegurada.

Fonte: Condsef