A direção do Sintsep-GO agradece a cada filiado e filiada que deixou sua residência ou seu local de trabalho para exercer o seu direito de votar nos integrantes da Direção Executiva e Conselho Fiscal que irão dirigir a entidade neste próximo triênio.

“Independentemente do resultado, os filiados podem ter certeza que os companheiros que integram o grupo da atual direção continuarão na luta, na linha de frente, em favor da classe trabalhadora e do serviço público federal, como sempre estivemos”, afirmou o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues.

Vale destacar que vivemos um grave momento da conjuntura brasileira, no qual o mau-caratismo e a suspeita de envolvimento com milicianos se juntam à inabilidade política do grupo que domina o país. Declaração recente do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ameaçou servidores dizendo que “o servidor público que sabe fazer conta vai criar uma associação para os defensores da reforma. Se não for assim, eles vão ficar sem receber salários”.

Na opinião do Sintsep-GO, isso configura claro assédio moral junto aos servidores, que sabem muito bem qual a intenção do governo com a Reforma da Previdência. “Primeiro que nós sabemos que o déficit previdenciário é um mito, uma mentira já desmascarada pela Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil – ANFIP. Segundo que os grandes devedores da Previdência Social estão incólumes e o governo não cobra a dívida deles – são grandes grupos como Varig, JBS, Vasp, Vale, Bradesco, grandes universidades particulares e a própria Caixa Econômica Federal, entre outros. Terceiro que o dinheiro da Previdência é utilizado para outros fins e os bancos estão de olho na administração deste fundo trilionário. E, quarto, que é objetivo deste governo sacrificar a parcela menos favorecida da população, em detrimento das classes mais abastadas. Isso tudo baseado em um falso discurso de que o servidor público é privilegiado quando, na verdade, não existe privilégio nenhum. Depois das reformas feitas pelos governos FHC e Lula, cerca de 80% do funcionalismo federal está em pé de igualdade com os trabalhadores do INSS, recebendo até R$ 5,8 mil”, aponta o secretário-geral do Sintsep-GO, Gilberto Jorge.

“É exatamente por isso que não compensa aos servidores antigos entrarem na previdência complementar, na Funpresp, que tem a mesma lógica dos planos de previdência privados. A única compensação é para os servidores que entraram no serviço público após 2013 e recebem acima do teto previdenciário – mas ainda é uma adesão optativa. Já para os que entraram após 2015, e recebem acima do teto, a adesão é obrigatória. No entanto, para quem entrou no serviço federal antes de 2013 e/ou recebe abaixo do teto previdenciário, não é necessário e não compensa”, complementa Gilberto.

Frente a este cenário, de tentativa de Reforma da Previdência e da contrarreforma Trabalhista, é fundamental o fortalecimento dos sindicatos, que são os instrumentos de luta contra os abusos cometidos pelo atual governo. “Os companheiros e as companheiras que vieram ao Sintsep-GO votar estão de parabéns, pois compreendem o valor de um sindicato forte e unido em torno de sua base para sustentar a luta em defesa dos nossos direitos”, finaliza Ademar Rodrigues.