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Servidores públicos federais em Goiânia se juntaram a dezenas de categorias, estudantes e a todas as Centrais Sindicais para, juntos, dizer um grande não ao governo golpista de Michel Temer e às suas reformas que visam apenas retirar direitos conquistados pela classe trabalhadora brasileira

Servidores públicos federais em Goiânia, organizados pelo Sintsep-GO e pelo Sintfesp GO/TO, se juntaram a dezenas de categorias, estudantes e a todas as Centrais Sindicais para, juntos, dizer um grande não ao governo golpista de Michel Temer e às suas reformas que visam apenas retirar direitos conquistados pela classe trabalhadora brasileira. Cerca de 15 mil pessoas protestaram neste 15 de março, nas ruas da capital. Confira aqui fotos da atividade.

O ato, organizado pela CUT/GO em parceria com vários sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais, reuniu trabalhadores do campo e da cidade que se concentraram na Praça do Bandeirante no centro de Goiânia. Trabalhadores da Saúde, Educação, Correios, urbanitários, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, entre outros, tomaram ruas e avenidas exigindo o fim da reforma.

“Nós percebemos que a população acordou. Nós, servidores públicos, trabalhadores da iniciativa privada, integrantes dos movimentos sociais, estudantes e os companheiros do campo estamos unidos contra essa reforma e várias outras medidas do governo Temer que retiram direitos da classe trabalhadora brasileira”, avaliou o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues.

Para o diretor do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), Anselmo Calixto, é necessário lutar contra o massacre da classe trabalhadora promovido pelo governo golpista. “Nós, cirurgiões-dentistas estamos aqui para que não haja essa reforma da previdência e nenhuma outra tentativa, deste governo, de retirada dos nossos direitos”.

“Nós não aceitamos essa reforma. Os servidores federais estão unidos a todos os segmentos de trabalhadores e a todas as centrais sindicais contra as reformas do governo Temer. E nós estamos apenas começando. Quando o projeto for à votação, no Congresso, seremos milhões de brasileiros a exigir não somente o fim dessa reforma, mas o fim deste governo”, ressaltou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp GO/TO), Terezinha de Jesus Aguiar.

PEC 287
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC 287/16) que trata da Reforma da Previdência já tramita no Congresso Nacional e pretende aumentar para 65 anos a idade mínima exigida para aposentadoria sem distinção entre homens e mulheres. Além de exigir 49 anos de contribuição, a proposta ainda dificultará o acesso a benefícios.

Conscientização
Para o presidente da CUT/GO, Mauro Rubem, a adesão às manifestações desta quarta-feira foi positiva e mostra que os goianos estão compreendendo a importância de se mobilizar contra as reformas da Previdência e Trabalhista. “Milhares de trabalhadores goianos do campo e da cidade saíram as ruas e protestaram contra esse retrocesso. Eles não querem voltar à época da escravidão quando não havia direito trabalhista. Nos colocamos de forma bastante clara: a Previdência fica e Temer sai!”, afirmou.

Pressão
Mauro Rubem ainda enfatizou que há uma pressão para que deputados federais e senadores se posicionem contra as reformas e que a CUT Goiás juntamente com o Fórum Goiano contra a Reforma da Previdência e demais centrais sindicais estão unidas em defesa da trabalhadora e do trabalhador brasileiro.

Além da capital, foram registradas – até o momento desta reportagem – manifestações em Rio Verde, Jataí, Anápolis e Cidade de Goiás.

Sintsep-GO com informações da CUT-GO
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