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Dilma vai manter diálogo permanente para discutir demandas dos trabalhadores, incluindo negociação coletiva no setor público

A CUT reivindicou e a presidenta Dilma Rousseff se comprometeu a instalar uma mesa de negociação permanente para discutir uma agenda de reivindicações da classe trabalhadora. No encontro que reuniu outras centrais sindicais, o presidente da CUT, Vagner Freitas, cobrou a manutenção de políticas sociais para a classe trabalhadora e ampliação do diálogo com o movimento sindical. Dilma reafirmou aos representantes dos trabalhadores o compromisso firmado durante a campanha eleitoral de ampliar e estabelecer um diálogo permanente com a categoria. A presidenta destacou ainda a manutenção de políticas públicas de geração de renda e a política de valorização do salário mínimo.

Servidores de todas as esferas (Federal, Estadual e Municipal) devem ficar atentos. O compromisso inclui a abertura de uma mesa de negociação para discutir medidas para regulamentar a Convenção 151 da OIT que assegura direito à negociação coletiva no setor público. A Condsef também vai continuar cobrando o diálogo de onze pontos urgentes para a categoria que fazem parte de uma agenda propositiva (veja aqui) assumida por Dilma durante a campanha eleitoral.

O diálogo permanente também inclui a busca de medidas alternativas ao fator previdenciário. Dilma também disse que vai corrigir a tabela do Imposto de Renda para 2015. O presidente da CUT considerou a reunião positiva e acredita que a abertura de um processo de negociação permanente será importante para destravar os principais itens da pauta dos trabalhadores.

Congresso Nacional
Além do diálogo permanente com a Presidência da República, a CUT lembra que é preciso encontrar soluções também para destravar a pauta de reivindicações da classe trabalhadora no Congresso Nacional. A pauta de reivindicações, entregue em março do ano passado depois de uma marcha que reuniu mais de 50 mil em Brasília, inclui, além da regulamentação da negociação coletiva no setor público, a busca pelo fim do fator previdenciário; manutenção da política de valorização do salário mínimo; correção da tabela do imposto de renda; reforma agrária e políticas de fortalecimento da agricultura familiar; redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário; reforma tributária; regulamentação dos meios de comunicação e reforma política.

Com informações da CUT Nacional