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Confedera��o ligada � For�a Sindical e centro investigado por lavagem de dinheiro receberam mais recursos do Minist�rio do Trabalho e Emprego este ano do que todos os 19 munic�pios beneficiados com repasses diretos da pasta em 2013

Pouco mais de um m�s ap�s a deflagra��o da Opera��o Esopo, da Pol�cia Federal (PF), que revelou um esquema de corrup��o em conv�nios do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE) e derrubou o ent�o secret�rio executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto, al�m de balan�ar no cargo o ministro Manoel Dias (PDT), os problemas no �rg�o persistem. Os repasses a entidades privadas sem fins lucrativos envolvidas em corrup��o ainda s�o superiores a todas as libera��es de recursos feitas para os munic�pios do pa�s.

Os desmandos persistem mesmo ap�s o ministro Manoel Dias anunciar, em setembro, a suspens�o de repasses a organiza��es n�o governamentais (ONGs) e a organiza��es da sociedade civil de interesse p�blico (Oscips), pr�tica adotada pela pasta sempre que vem � tona um esc�ndalo envolvendo entidades do g�nero.

Mais de R$ 13 milh�es do or�amento do minist�rio este ano foram destinados a entidades privadas, enquanto a aplica��o direta de recursos aos 19 munic�pios brasileiros que receberam dinheiro diretamente da pasta em 2013 foi de apenas R$ 12,3 milh�es. O investimento � ainda menor nas unidades da Federa��o (UFs), que receberam R$ 7 milh�es, pouco mais da metade do dinheiro destinado a ONGs e Oscips. O levantamento leva em conta apenas as rubricas em que � poss�vel identificar o beneficiado. Outro dado curioso � que as �nicas UFs que receberam verbas � Distrito Federal, Mato Grosso, Piau� e Sergipe � s�o comandadas por aliados do governo federal.

Do dinheiro liberado para as cidades, 65% foi parar nas m�os de prefeituras petistas: S�o Paulo, de Fernando Haddad, e Guarulhos (SP), de Sebasti�o Alves de Almeida. Nos dois casos, o minist�rio pagou a primeira parcela de conv�nio assinado com a Pol�cia Militar local em agosto e em junho, segundo informa��es do Siga Brasil, portal que reproduz os dados oficiais do governo.

Fonte: Correio Braziliense (Leandro Kleber)