ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO, CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, RUMO À GREVE GERAL!

15 DE MAIO – A PARTIR DAS 15 HORAS – PRAÇA UNIVERSITÁRIA

Nós sabemos que as universidades públicas são responsáveis pela quase totalidade da pesquisa realizada no país. Mesmo assim, demonstrando profundo desconhecimento, despreparo e falta de uma política educacional consistente para o Ensino Superior no Brasil, o governo Federal determinou contingenciamento de 30% nos recursos às instituições públicas de ensino superior. Com isso, grande parte das universidades e institutos corre sério risco de não conseguir chegar ao final do ano letivo em funcionamento.

O corte ameaçou áreas como: contratos continuados de vigilância e limpeza; obras em andamento; formação integral dos estudantes, que não poderão mais realizar visitas técnicas ou participar de eventos relacionados à educação; capacitação de servidores; convênios internacionais; continuidade de projetos de pesquisas aplicadas e desenvolvimento de projetos de cursos para Formação Inicial e Continuada.

Segundo o reitor da Universidade Federal de Goiás, Dr. Edward Madureira, com o corte de 30% no orçamento da instituição anunciados pelo Ministério da Educação (MEC) – mais de R$ 32 milhões – não há possibilidade da administrar a universidade e que não consegue finalizar o ano letivo. “Nós já entramos em 2019 com déficit e esse corte de 30% é absolutamente inadministrável. Não há possibilidade de administrar a universidade e chegar ao final do ano letivo com um corte deste monte”, declarou.

A princípio, a contenção de gastos seria para à Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mas, para descaracterizar a real motivação do corte, que é a perseguição política às instituições e a seus alunos (a chamada “balbúrdia”), o Ministério da Educação confirmou a redução do orçamento para todas as instituições federais.

Goiás não é diferente
Sob a mesma batuta do governo Federal, o governo de Goiás promove cortes no ensino superior com seu projeto de “reestruturação” da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Desde 2019, o orçamento da universidade foi reduzido em 20% e há, atualmente, um projeto de redução da Universidade no número de campi e cursos oferecidos.

Para o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues, é preciso dar um basta na “balbúrdia” que se instalou no governo Federal desde a posse de Bolsonaro. “Vamos todos para o ato em defesa da Educação, contra a Reforma da Previdência e rumo à greve geral. É um dever cívico de cada brasileiro lutar ininterruptamente para tirar esse despreparado e sua equipe da presidência da República. Ele está acabando com o país, com os direitos sociais, com as conquistas e avanços institucionais, com nossas riquezas naturais; está ensinando nossas crianças a matar. Em um país sério, um presidente inapto como Bolsonaro já teria sido destituído do cargo pela população”, desabafou.